sábado, 12 de fevereiro de 2011

Deixando o amor sair!


"Me disseram que o amor é o ridículo da vida. Me disseram que o amor é dor, é fogo, é lindo. Só não me disseram que o amor não é suficiente. E eu que achei que tinha amor de sobra, me enganei? Mas pra mim sobrou amor. Tem por todos os cantos da minha casa, na minha bolsa, na minha agenda e nas roupas sujas jogadas pelo quarto. Sobrou demais, tanto que não tenho onde colocar, justo eu que não sou organizada tenho esse monte pra colocar em algum lugar seguro. Aí ele fica largado pela sala, alguém passa em cima e nem vê, ou então joga no lixo junto com o resto da comida chinesa largada há dias. Quando eu vou te encontrar, vou pegando ele de qualquer jeito, junto tudo numa mala e te levo pra ver se você quer, mas ele fica saindo pelos lados, transbordando, e você quer que eu guarde. Quer que eu deixe lá, trancado pra quando der vontade. Pra quando tiver certeza. Mas as certezas não existem. A gente inventa, molda com massinha e coloca dentro da nossa cabeça. Ela gruda tão forte que a gente pensa que acredita nela, pensa que ela está lá. E quando não está a gente acha que falta algo, que precisa dela; sem saber que o que a gente precisa a gente já tem. O que você precisa você já tem."
(autor desconhecido)


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